Uma cadeira compacta democraticamente pensada para caber em qualquer lugar.

Nos seu balançar somos remetidos àquela velha sensação de ninar, podemos relaxar, descansar e até sentir aquela saudade gostosa de nossos antepassados.

Sua estrutura é produzida em aço com pintura eletrostática preta. O assento, o encosto os braços e esquis são de compensado multilaminado de freijó tratados com óleo de castanhas.

“Cadeira de balanço é móvel da tradição brasileira que não fica mal em apartamento moderno. Favorece o repouso e estimula a contemplação serena da vida, sem abolir o prazer do movimento”. Cadeira de balanço, de onde foi recortado esse trecho, é uma série de crônicas do poeta, escritor e romântico incansável Carlos Drummond de Andrade.

Drummond juntou o tradicional ao moderno, transferindo os saberes do passado de forma recriada, prevalecendo o hoje sobre o ontem. Um conceito que se encaixa perfeitamente na nossa forma de pensar, quando expressamos nossas memórias afetivas através de um projeto de mobiliário contemporâneo.
 
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Coleção Rastros do Cerrado
 
A coleção expressa o encontro entre a dimensão humana que apela para sentimentos de espontaneidade e liberdade, e a dimensão da experimentação, do pensamento e da atitude.

Uma composição que transita entre memórias e vivências,
conhecimentos e emoções. E deixa rastros...

Das lembranças de infância dos rastros da jaguatirica em aventuras pela Serra do Espinhaço ou ainda do encantamento diário com o canto da siriema no parque da Gruta da Lapinha.

Das viagens entre as minas e as gerais observando o deslocamento dos morros. Num dia disformes e naturais, no outro, perfeitamente conformados após minerados. Vivências que despertaram para o reconhecimento dos materiais, do minério de ferro, do aço e ainda para a investigação de técnicas em equilíbrio entre os fazeres dos antigos ferreiros e dos novos construtores.